
É, camará,
A vida não é fácil, não.
Moleza só pra quem não quer pão, condição,
A cada dia, uma nova luta
Um novo objetivo, a labuta
A saudade de casa, da família, do aconchego
E quando penso nisso, percebo
Que vivo para trabalhar
Não tenho tempo para pensar
Em viajar, amar, gostar
Viver assim não é viver
É sobreviver
Mas o que me consola é a luz do dia
Que me alumia
Ao meio-dia
O som dos pássaros, as lindas canções
Que acalmam os corações
e a lua no céu
deixando a noite tão pura quanto o mel
e me faz respirar
e continuar a seguir
nesse caminho vou conseguir
até clarear a luz do sol...
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